Os 10 Mandamentos: A Origem da Lei de Deus
Os 10 Mandamentos são registrados pela primeira vez no livro do Êxodo. Eles foram dados por Deus no Monte Sinai depois dos israelitas terem escapado da escravidão no Egito. Os 10 Mandamentos eram estatutos morais dados por Deus através de Moisés para que os israelitas pudessem desfrutar de uma vida frutífera e santa. Os Mandamentos foram importantes por formarem a base da vida, lei e fé judaicas. Inscritos em tábuas de pedra, os 10 Mandamentos foram inicialmente quebrados por Moisés por causa de sua raiva dos pecados notórios dos israelitas. Eles foram então reescritos e mantidos na Arca da Aliança por comando de Deus. Quatro dos mandamentos lidam principalmente com o relacionamento do homem com Deus e os outros seis lidam primariamente com o relacionamento do homem com o seu próximo.
Os 10 Mandamentos: O Padrão da Santidade de Deus
Os 10 Mandamentos também eram conhecidos como “A Lei”. Para o Israel primitivo, quebrar a Lei era uma ofensa grave. Afastar-se em qualquer grau dos 10 Mandamentos era pecar e deixar de alcançar o padrão de Deus para a santidade. Sabendo que era impossível que qualquer ser humano perfeitamente seguisse a Lei, um sistema de sacrifício mediado pelo sacerdócio levítico foi estabelecido. Através deste sistema, Deus permitiu que o Israel primitivo reparasse os pecados cometidos. Como exemplo, um sacrifício apropriado implicaria a morte de um pequeno cordeiro sem qualquer mácula. Os sacrifícios continuaram incessantemente, assim como os pecados. Este sistema de sacrifício de sangue não era para ser bárbaro, mas simbólico da gravidade do pecado. O dia santo judaico e anual do Yom Kippur é um dia de expiação reservado para a reparação dos pecados.
Embora Deus tenha dado os 10 mandamentos aos israelitas, eles não se aplicam apenas aos judeus. Os 10 mandamentos refletem o padrão da santidade de Deus para todos nós. Já que Deus é a autoridade universal de conduta moral, toda a humanidade está sujeita a Seus padrões. Segundo a Bíblia, ninguém está isento da Lei de Deus. Alguns dizem que os 10 Mandamentos não são para eles, uma vez que não cresceram com "religião". No entanto, as escrituras revelam que as exigências da Lei estão escritas nos nossos corações (Romanos 2:25) e por isso a nossa consciência no fim das contas confirma a nossa culpa. Espere aí. Desde que a maioria de nós, de uma forma ou de outra, tem tentado viver uma vida boa, contribuindo coisas positivas para nossas famílias e comunidades, como Deus pode nos culpar, se nós tentamos o nosso melhor? De acordo com o padrão de santidade de Deus, "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). Além disso, Deus não está apenas preocupado com nossas ações, mas também com a condição de nossos corações. No Novo Testamento, Jesus se refere à Lei quando enfatizou que o ódio é o mesmo que assassinato e luxúria é equivalente ao adultério. Todos nós já tivemos estes pensamentos. Na verdade, de acordo com o padrão de Deus, todos nós somos pecadores.
Os 10 Mandamentos: Revelando a necessidade de um Salvador
Depois de analisar os 10 Mandamentos, alguns argumentam que Deus é injusto por impor uma norma sobre a humanidade que Ele sabe que não podemos cumprir. Não aparenta ser terrivelmente cruel que um Deus amoroso condene o homem pelo mal que é uma parte inerente da condição humana? A resposta a esta pergunta tão perplexa reside em Jesus Cristo. Na verdade, Jesus veio ao mundo a fim de conciliar esse dilema. Assim como os cordeiros perfeitos que eram constantemente sacrificados pelos pecados de Israel, Jesus era perfeito e sem defeito porque Ele não tinha qualquer pecado. Como os cordeiros, Ele foi sacrificado pela reparação dos pecados. Ao contrário dos cordeiros, porém, o sacrifício de Jesus Cristo redimiu os pecados de toda a humanidade de uma vez por todas. Ao contrário das ovelhas, Jesus Cristo ressuscitou dos mortos e conquistou o poder do pecado sobre toda a humanidade para sempre. A Bíblia nos diz por que Cristo tinha que se tornar um sacrifício: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
Os 10 Mandamentos: Amor sem Condenação
Para muitos, os 10 Mandamentos são símbolos da condenação que apontam para nossas falhas e erros. Alguns se sentem tão culpados que acreditam que Deus jamais irá aceitá-los. Outros simplesmente escolhem rejeitar a Deus porque a Sua Lei é impossível de ser obedecida. Ironicamente, os 10 Mandamentos nunca foram dados por Deus para condenar a humanidade, mas sim para convencer a humanidade. Os 10 Mandamentos agem como um espelho para "refletir" a condição de nossas almas. Quando examinamos nossa vida em função dos 10 Mandamentos, percebemos as nossas falhas e a nossa necessidade de redenção. Jesus Cristo é o nosso Redentor. Portanto, Deus não deu os 10 Mandamentos para condenar a humanidade, mas para nos mostrar o Seu amor por nós. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”(Romanos 5:8).
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