Verdade Bíblica – Por que esse Livro é diferente dos outros?
Existe algo como "Verdade Bíblica"? Por que devemos confiar neste "livro sagrado" mais do que qualquer outro livro espiritual, religioso ou filosófico? Como podemos ter certeza de que a Bíblia que lemos hoje é a mesma coleção de 66 livros que foram originalmente escritos na Antiguidade?
Verdade Bíblica – A confiabilidade dos manuscritos antigos
Verdade Bíblica? Vamos dar uma olhada! A Bíblia é sem qualquer sombra de dúvida o maior bestseller de todos os tempos, com um número estimado de 2 bilhões de cópias já impressas. A Bíblia foi concluída em sua totalidade cerca de 2.000 anos atrás e hoje permanece como a mais bem preservada obra literária de toda a Antiguidade, com mais de 24.000 manuscritos do Novo Testamento descobertos até agora (compare-a com a segunda mais bem preservada obra literária de toda a antiguidade, a Ilíada de Homero, com apenas 643 manuscritos preservados e descobertos até agora). A imprensa não foi inventada até meados do século XV, mas temos cópias à mão do Antigo Testamento que datam de cerca de 200 BC. Surpreendentemente, estes antigos manuscritos são quase idênticos à Bíblia que lemos hoje.
Quanto ao Novo Testamento, o Papiro Bodmer II contém a maior parte do Evangelho de João e data de cerca de 150-200 DC. O Papiro Chester Beatty contém grandes porções do Novo Testamento e data a cerca de 200 D.C. O Codex Vaticanus, também conhecido como Manuscrito 'B', é o manuscrito mais antigo e completo do Novo Testamento que temos descoberto até agora, e data de cerca de 325-350 DC. O apóstolo João, que viveu com Jesus e aprendeu de Jesus, escreveu cinco livros do Novo Testamento e morreu em 100 DC. Temos fragmentos do Evangelho de João que datam de 110-130 D.C, dentro de 30 anos depois de sua morte. Quando comparada a outras obras antigas, como Platão, Homero ou Tácito, o curto período de tempo entre o original e a cópia mais recente é dramático!
Clemente de Roma foi martirizado em 100 DC. Nos seus manuscritos, ele citou trechos de Mateus, Marcos, Lucas, Atos, 1 Coríntios, 1 Pedro, Hebreus e Tito. As citações de Clemente correspondem totalmente com a Bíblia que lemos hoje. Na verdade, mesmo se perdêssemos todos os 5.300 primeiros manuscritos gregos, todos os 10.000 manuscritos em latim e todos os outros 9.300 manuscritos antigos, seríamos capazes de reconstruir todos os versos do Novo Testamento (com exceção de 11) ao usar as cópias dos primeiros líderes da Igreja que citavam o Novo Testamento extensivamente. Temos mais de 36.000 citações preservadas do Novo Testamento. Em resumo, a Bíblia permanece hoje como a mais bem preservada obra literária de toda a Antiguidade, e sua confiabilidade não deixa qualquer dúvida!
Verdade Bíblica – A Dedicação dos Escritores da Antiguidade
Quando se trata da verdade bíblica, muitos críticos afirmam que a igreja primitiva deliberadamente corrompeu o texto da Bíblia para seguir sua própria agenda. Quanto a este argumento, faça a seguinte pergunta: será que um grupo de homens que estavam dispostos a sofrer terríveis perseguições e mortes extremamente cruéis seria culpado de corromper essas mesmas Escrituras? Isso é loucura! Se eles tivessem feito isso, ou propositalmente tivessem permitido que fossem corrompidas, isso significa que eles de vontade própria sofreram e morreram por uma mentira! Ninguém sofre e morre por uma mentira! Por exemplo, os sequestradores de 11 de setembro podem ter sinceramente acreditado naquilo pelo que morreram, mas eles não estavam em posição de saber se as suas crenças eram absolutamente verdadeiras. Os sequestradores colocaram a sua fé em tradições religiosas transmitidas durante muitas gerações. Eles não morreram de forma consciente por uma mentira; eles morreram por uma mentira em ignorância.
Em contraste, a verdade é que ou os mártires do Novo Testamento viram o que clamavam ter visto ou mentiram de propósito. Ou eles interagiram com o Cristo ressurreto, ou não. Eles certamente sabiam se o seu testemunho era verdadeiro ou não. No entanto, esses homens se agarraram aos seus testemunhos, mesmo enfrentando morte brutal às mãos dos seus perseguidores, e apesar de terem tido várias oportunidades de negar seus testemunhos. Por que tantos homens morreriam conscientemente por uma mentira? Eles não tinham nada a ganhar por mentir... e tudo a perder.
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